Este artigo pretende abrir as portas da adega e mostrar, passo a passo, o que acontece depois da vindima. Mais do que um manual técnico, é uma viagem sensorial que revela como cada detalhe influencia o caráter do vinho que chegará à sua mesa.

Este artigo explora como a colheita de 2025 combina práticas ancestrais e modernas, e quais os principais desafios que viticultores e enólogos enfrentam.

Portugal é um país pequeno em dimensão, mas gigante em diversidade vitivinícola. Entre o Minho verdejante e os vales secos do Alentejo, entre os socalcos do Douro e as vinhas atlânticas de Colares ou dos Açores, existe uma multiplicidade de terroirs que dificilmente encontra paralelo no mundo.

Ao longo deste artigo, vamos explorar o que são as leveduras naturais e selecionadas, as suas vantagens e limitações, e como influenciam a qualidade e o estilo do vinho. No final, verá que não há respostas universais, apenas caminhos diferentes para contar a história de um vinho.

Na viticultura, a exposição solar é um dos fatores mais determinantes para a qualidade das uvas e, consequentemente, para o perfil do vinho. Neste artigo, vamos explorar como a orientação da vinha — sul, norte, nascente ou poente — condiciona o terroir, quais os impactos sensoriais no vinho e como enólogos e viticultores podem tirar partido dessa variável para criar vinhos únicos.

Neste artigo, quero assumir o meu papel não só como enólogo, mas como defensor convicto das vinhas velhas. Elas não são apenas uma herança agronómica — são uma memória líquida, um espelho de práticas ancestrais, da adaptação natural ao território e de um conhecimento que se passou de geração em geração.