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Estendendo-se desde a zona onde o Rio Douro desenha a fronteira com Espanha a nordeste de Portugal até às Serras do Marão e Montemuro, 90km para o interior, esta vinha é a mais antiga região de Portugal e do mundo a ser regulamentada e delimitada geograficamente. Em 1756 a demarcação serviu para regulamentar a produção de vinho fortificado – vinho do Porto. Nos dias de hoje abrange não só a produção de Vinho do Porto como a produção de vinho DOC – Denominação de Origem Controlada, dos vinhos do Porto e Douro. Trabalhada por aproximadamente 33.000 agricultores, é naturalmente dividida em 3 sub-regiões (Baixo Corgo, Alto Corgo e Alto Douro), num total de 250 mil hectares e climatericamente muito diferentes umas das outras. O Baixo Corgo, sob a influência direta da Serra do Marão, é a sub-região mais fresca e chuvosa, a mais fértil e com maior densidade de vinhas. O Alto Corgo, onde nascem muitos dos vinhos do segmento superior do Vinho do Porto, é conhecido como o coração do Douro. Por fim, o Alto Douro, a sub-região de maior extensão, é a mais quente, seca e extremada, mas também a menos acidentada, marcada pela secura e pelos verões infernais.
Para além da sua beleza e monumentalidade, herdámos as castas mais antigas e as vinhas velhas do Douro. As vinhas velhas não são algo simples nem objetivo, porque as opiniões dividem-se. Há quem afirme que uma vinha se torna velha a partir dos 25 anos, por ser por volta dessa idade que a sua produção pode começar a decrescer. Mas se aos 25 anos são velhas, o que serão aos 75 ou aos 100 anos? Aqui comparamos a idade das vinhas com a idade de uma pessoa. Dessa forma, as vinhas velhas, para a Casca Wines começam a partir dos 65-70 anos, isto é, quando entram na terceira idade. Passados todos esses anos as videiras adquirem a sabedoria do tempo, pois a planta vai adquirindo um sistema radicular que a protege das adversidades e mudanças climáticas constantes que se passam acima do solo.
Um vinho com vinhas velhas é normalmente um vinho de maior concentração, no que diz respeito às qualidades que um bom vinho deve ter, isto é, maior intensidade de sabor, de elegância e de complexidade. Infelizmente um vinho de vinhas velhas é normalmente de pequena produção, com a agravante de existirem cada vez menos vinhas destas. Há 10 anos, era muito mais fácil encontrar vinhas velhas no Douro.
As vinhas do Douro são classificadas dentro de um sistema complexo em 6 categorias de A a F, consoante a sua aptidão para produzir vinho do Porto e o respetivo benefício. O sistema pontua tendo em conta fatores como a altitude, produtividade, castas, declives, densidade de plantação, idade das vinhas, etc.
Grande parte dos vinhos desta região resultam de um lote de várias castas, caracterizados pela sua complexidade e riqueza, permitindo perfis característicos do Douro. A região do Douro, é muito diversificada, conseguimos encontrar cerca de 70 castas tintas e 50 brancas.
Hoje em dia, as castas tintas mais plantadas são Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Barroca. Para castas brancas destacam-se, Viosinho, Gouveio, Códega Trincadeira e Malvasia Fina.
Pelo número de castas, exposições e orientações, pelo declive, características do solo e características do clima, os vinhos do Douro são de uma diversidade extrema.
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